Formas retas e o efeito translúcido foi a aposta para o verão, em uma atmosfera retrô-futurista, com modelagens que lembram os anos 60. A grande novidade foi a fibra de lamê plastificado, a. A modelagem enxuta, segundo o novo comandante da grife, Eduardo Pombal, é minimalista, seguindo inclusive o que seu mentor, Tufi Duek, tinha como linha geral de trabalho. Os vestidos estavam curtos, supercurtos e abaixo do joelho, microsaias evasés, bermudas no joelho e calças acima do tornozelo. Essas eram usadas com camisetas sem manga.
As tramas geométricas e as tiras coloridas sobrepostas economicamente são outro destaque. A coleção têm ainda em fibra de papel, peças escamadas e com relevo. A cartela é de metalizados, lilás, off-white, marinho e preto.
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Logo em seguida, às 16:00, quem mostrou sua coleção foi Erika Ikezili.
Inspirada na força agressiva da natureza de Li Edelkoort e na sociedade primitiva Brokpa (habitantes dos Vales do Butão), a designer Erika Ikezili injetou feminilidade ao seu trabalho, com uma coleção bucólica pontuada pelo frescor das cores flúor, mas tb. nas cores escuras.
As imagens e texturas da flora passeiam pelas peças em estampas ora vibrantes ora em tons mais fechados, acompanhadas de detalhes como folhas de organza em corte a fio. Nos shapes, como vestidos curtos com decotes delicados, uma brincadeira com volumes e movimento criados a patir de pregas e dobraduras, tudo num mix de matérias como tafetá, renda, seda, algodão e malha.
Nos adornos, espécies de broches/medalhas dourados com desenhos vazados de flores e besouros e bolinhas de metal facetado aplicadas em franzidos aleatórios, parecendo colares correndo pela roupa. Bonitos também os sapatos recobertos de paêtes brancos, rosas e azuis com solados fluorescentes.
Detalhe: Erika trouxe para a primeira fila o Arcebispo Kyohaku, do Budismo Primordial, para mostar que existe fusão entre a vaidade humana com a lapidação espiritual, coisas de Ikezili...
Às 17h30, Priscila Darolt desfilou sua coleção.
Vestidos cheios de grafismos revelam: a inspiração de Priscila Darolt é o Art Déco, as capas dos livros e mulheres guerreiras. A partir disto, ela cria uma série de vestidos de camurça: sempre em mais de um tom (e, às vezes, da mesma cor) em misturas como café, rosa, morango e vinho, tons de cinza e ainda prata, finalizando a coleção com uma série preta.
Os grafismos surgem através das cores, mas também dos recortes, principalmente nas barras e nos decotes. Os comprimentos dos vestidos são sempre curtos, às vezes com bordas arredondadas, e os relevos surgem através de cintos/coletes incorporados aos vestidos, como se fossem armaduras/capas. Tachas e correntes de metal sutil estão nos detalhes e acabamentos.
Os sapatos tb. são super usáveis.
Já a Rosa Chá, entrou na passarela às 19h00. E arrasou.
A mulher do verão da Rosa Chá, sob a batuta do designer Alexandre Herchcovitch, é cool, chique e muito magra. Afinal, não é qualquer corpinho que se encaixa nas lindas peças que têm como base a corselateria, inclusive nos vestidos de vários comprimentos e com leves volumes, da linha de ready-to-wear.
Inspirada no universo da competição de dança de salão, e embalada pela trilha contemporânea da banda Stop Play Moon, da modelo, amiga e musa de Herchcovitch, Geanine Marques, a coleção transborda sensualidade com biquínis e maiôs de ar retrô que revelam a pele delicadamente por meio de recortes em tule.
Já a cartela de cores é suave, com tons de rosa, cinza e pele, pontuada por vermelho, azul e verde. Nas estampas, destaque para as imagens cuidadosas de flores e passáros tropicais e as revigorantes folhagens ornamentais.
A grife Reserva, de criação e direção de Rony Meisler dá a dica para os homens que quiserem apostar em padronagens fortes, como animal print de leopardo, deu seu primeiro passo às 20h15.
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A Reserva veio em um clima Doggytown & Z-Boys, nome do documentário que traça a história dos precursores do skate nos anos 70, na Califórnia. Por isso, as modelagens de skatewear e surf com modelagem bem 70 marcam a coleção, assim como a influência esportiva em peças de alfaiataria, como blazeres de neoprene. As bermudas são mais ajustadas e os shorts, curtos (inclusive na modelagem dolphin, com cadarço). As calças também são ajustadas, de cintura alta e mais largas na boca. Os modelos bicolores ou tricolores fazem alusão ao surfe e skate e estão em calças, camisetas, cangurus e jaquetas. Os zíperes recriam as peças, através do corta-recorta: trechos de uma jaqueta podem ser intercambiados com outra. Entre as estampas, leopardo, flor e prancha. Os materiais esportivos - como neoprene e nylon - estão entre os eleitos. Ainda há tricô, com cardigãs curtos e coletes com cavas amplas. As camisas pólo de golas coloridas dão uma comportada no estilo.
Uma coleção supercolorida, com turqueza, marinho, amarelo, laranja e vermelho.
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E terminando o primeiro dia, Cia Marítima veio com tudo.
O exotismo, a sensualidade e o lifestyle jetsetter do Marrocos inspiraram o verão 2011 da Cia. Marítima. A coleção, com um forte apelo comercial, é focada numa mulher poderosa e exuberante, recheada de peças despojadas para o pós-praia ou piscina, como caftãs com bordados dourados, vestidos e túnicas em malha, voil de viscose ou crepe de algodão.
Já as peças de beachwear inovam ao explorar a parte superior do corpo, com ênfase no novo top cortininha, com bojo interno e o clássico tomara-que-caia, com bojo mais rígido. Bonito também os maiôs e biquínis com faixas drapeadas e transpassadas, como o new enagana-mamãe, além da tanga com detalhes em nós e menorzinha na parte de traz, e outros itens com texturas e estampas lembrando pele de animal.
Inspiradas nos tradicionais mosaicos marroquinos, o beachwear carrega ainda aviamentos de metal e madrepérolas, todos desenhados à mão. Já as bijuterias, são grandes e multicoloridas, em metal dourado ou com banho de prata envelhecida.
Detalhe: com um casting para lá de internacional, contando ainda com as estrelas da campanha de verão da marca, a israelense Esti Ginzburg e da holandesa Sylvia Gee, também brilharam no desfile as belas brazucas Izabel Goulart, Juliana Imai e Emanuela de Paula, entre outras.
LEMBRETES IMPORTANTES:
-Os modelitos aqui mostrados são apenas um aperitivo, posto que cada grife apresenta em média, de 40 a 60 looks por desfile.
-Outra coisa uber importante é saber que as grifes, qdo exageram nos looks, misturando estampas, acessórios e maquiagens que no dia-a-dia não são vistos por aí, querem aproveitar o espaço e oportunidade para mostrar várias tendências de uma só vez. O correto é desmembrar cada look e tirar o que mais gostou ou mais combina com seu estilo e corpo, ENTENDERAM CLASSE???? rsrsrsrs
Bises,
LiFontes:
http://gnt.globo.com
http://elle.abril.com.br
Mas hoje vai! Estou novamente aqui correndo, pois quero passar o dia lá...
Por isso, as imagens das postagem a seguir não são minha, pois como disse, eu não estive in loco. But, busquei-as nos melhores sites de moda.
Espero que se divirtam...
Então, fica combinado, nos falamos mais tarde, ok?!
Bises,
Li